sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Tudo sobre o Caminho do Norte em Bike ou a Pé - ramal do Caminho de Santiago

Esta rota é tão antiga quanto o Caminho Francês, os reis europeus da Idade Média foram inclinados a chegar a Santiago















À medida que a Reconquista avançava e as terras do sul recuperaram a paz, o Caminho do Norte gradualmente cedeu. Durante séculos, não foi usado pelos peregrinos, no entanto, o boom de caminhar para Santiago restaurou seu status como uma rota e é novamente muito popular.

A distância percorrida é a segunda mais longa, atrás da Vía da Prata. A paisagem e o terreno tornam-no uma opção muito especial, mas, por outro lado, a rede de alojamento de peregrinos é escassa, embora haja albergues em toda a rota e esteja bem sinalizada.

O Camino do Norte percorre o litoral da Espanha de leste a oeste, na fronteira com o Golfo da Biscaia, passando pelos principais municípios do norte da Espanha. Tem início em Irún na direção de Compostela, deixando em seu rastro uma trilha incrível em cidades como San Sebastián, Bilbao, Santander ou Gijón até entrar na Galicia. 

De Gijón somos apresentados a decisão-chave da nossa peregrinação, já que temos a opção de seguir um roteiro que nos leva a Oviedo, onde continuaremos a caminhar pelo Caminho Primitivo ou pelo contrário, continuaremos em direção a Avilés e entraremos na Galicia através da cidade de Lugo de Ribadeo, um município costeiro da Mariña Lucense que nos separa aproximadamente de 180 km de nossa chegada a Santiago.

Imagem relacionada

É uma das rotas com mais história junto com o Caminho Primitivo, e com uma antiguidade semelhante à da rota francesa. Foi a rota usada em numerosas ocasiões pelos reis de todo o continente europeu para chegar a Santiago. No entanto, perdeu proeminência devido à estabilização dos territórios peninsulares do sul após a Reconquista e ao fortalecimento do layout francês pela monarquia do século XII. Apesar disso, a persistência de peregrinações que ocasionalmente atingiram os portos Basco e Cantábrico pela costa conseguiram consolidar o que já seria conhecido como o Caminho Costeiro.



Resultado de imagem para camino del norte

Os peregrinos ilustres contribuíram para este processo de renascimento e consolidação do Caminho do Norte, como no caso de San Francisco de Assis, que fez uma peregrinação a Santiago em 1214 e, segundo a lenda, aproveitou sua peregrinação para encontrar numerosos templos franciscanos. A existência desses templos cristãos, assentamentos templários ou hospitais de peregrinos também ajudou a posicionar a rota ao longo da costa no lugar que agora ocupa.




Encontramos nesta inclinação uma estrada menos movimentada do que o francês, que possui boa sinalização, mas que também possui menos infra-estrutura. É a segunda rota mais longa, logo atrás da Vía da Prata, que nos envolverá com a tranquilidade das cidades costeiras e dos marinheiros que alcançaremos ao nosso ritmo e com um roteiro que, exceto nas subidas para as montanhas, onde teremos que ter Nossa força total é caracterizada por ser bastante calma.


El Camino del Norte é possivelmente uma das opções que nos dará uma maior beleza cênica, graças ao seu discurso entre mar e montanhas, onde o verde das pequenas aldeias basca, cantabria, asturiana ou galega desaparece à distância com o azul intocado do Golfo da Biscaia . Além disso, sua cozinha tem a reputação de ser uma memória triunfante da nossa jornada, de modo que a escolha desta rota é sinônimo de triunfo certo em nosso desejo de descobrir a magia do Caminho de Santiago.



A T4F tem informações sobre todos os roteiros do Caminho de Santiago, visite o site www.tour4friends.com ou Catálogo 2018.




quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Tudo sobre o Caminho do Norte Bike ou a Pé, ramal do Caminho de Santiago

Esta rota é tão antiga quanto o Caminho Francês, os reis europeus da Idade Média foram inclinados a chegar a Santiago













À medida que a Reconquista avançava e as terras do sul recuperaram a paz, o Caminho do Norte gradualmente cedeu. Durante séculos, não foi usado pelos peregrinos, no entanto, o boom de caminhar para Santiago restaurou seu status como uma rota e é novamente muito popular.


A distância percorrida é a segunda mais longa, atrás da Vía da Prata. A paisagem e o terreno tornam-no uma opção muito especial, mas, por outro lado, a rede de alojamento de peregrinos é escassa, embora haja albergues em toda a rota e esteja bem sinalizada.

O Camino do Norte percorre o litoral da Espanha de leste a oeste, na fronteira com o Golfo da Biscaia, passando pelos principais municípios do norte da Espanha. Tem início em Irún na direção de Compostela, deixando em seu rastro uma trilha incrível em cidades como San Sebastián, Bilbao, Santander ou Gijón até entrar na Galicia. 


De Gijón somos apresentados a decisão-chave da nossa peregrinação, já que temos a opção de seguir um roteiro que nos leva a Oviedo, onde continuaremos a caminhar pelo Caminho Primitivo ou pelo contrário, continuaremos em direção a Avilés e entraremos na Galicia através da cidade de Lugo de Ribadeo, um município costeiro da Mariña Lucense que nos separa aproximadamente de 180 km de nossa chegada a Santiago.

Imagem relacionada

É uma das rotas com mais história junto com o Caminho Primitivo, e com uma antiguidade semelhante à da rota francesa. Foi a rota usada em numerosas ocasiões pelos reis de todo o continente europeu para chegar a Santiago. No entanto, perdeu proeminência devido à estabilização dos territórios peninsulares do sul após a Reconquista e ao fortalecimento do layout francês pela monarquia do século XII. Apesar disso, a persistência de peregrinações que ocasionalmente atingiram os portos Basco e Cantábrico pela costa conseguiram consolidar o que já seria conhecido como o Caminho Costeiro.



Resultado de imagem para camino del norte

Os peregrinos ilustres contribuíram para este processo de renascimento e consolidação do Caminho do Norte, como no caso de San Francisco de Assis, que fez uma peregrinação a Santiago em 1214 e, segundo a lenda, aproveitou sua peregrinação para encontrar numerosos templos franciscanos. A existência desses templos cristãos, assentamentos templários ou hospitais de peregrinos também ajudou a posicionar a rota ao longo da costa no lugar que agora ocupa.




Encontramos nesta inclinação uma estrada menos movimentada do que o francês, que possui boa sinalização, mas que também possui menos infra-estrutura. É a segunda rota mais longa, logo atrás da Vía da Prata, que nos envolverá com a tranquilidade das cidades costeiras e dos marinheiros que alcançaremos ao nosso ritmo e com um roteiro que, exceto nas subidas para as montanhas, onde teremos que ter Nossa força total é caracterizada por ser bastante calma.


El Camino del Norte é possivelmente uma das opções que nos dará uma maior beleza cênica, graças ao seu discurso entre mar e montanhas, onde o verde das pequenas aldeias basca, cantabria, asturiana ou galega desaparece à distância com o azul intocado do Golfo da Biscaia . Além disso, sua cozinha tem a reputação de ser uma memória triunfante da nossa jornada, de modo que a escolha desta rota é sinônimo de triunfo certo em nosso desejo de descobrir a magia do Caminho de Santiago.


A T4F tem informações sobre todos os roteiros do Caminho de Santiago, visite o site www.tour4friends.com ou Catálogo 2018.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Caminho Português, ramal do Santuário de Fátima


Diversos Caminhos formam o complexo roteiro multicultura, histórico, paisagistico do que costumamos chamar Caminho de Santiago.




O Caminho Português de Santiago, também conhecido por Via Lusitana, é o segundo itinerário mais utilizado pelos peregrinos para chegar até ao Apóstolo Santiago, apenas superado pelo famoso Caminho Francês.

Os Caminhos de Fátima são os percursos percorridos pelos peregrinos com destino ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, situado na Cova da Iria, em Fátima.


Origem
Desde 1917 que os peregrinos rumam a Fátima, sobretudo para visitar a Capelinha das Aparições, na Cova da Iria, e o local das aparições do Anjo de Portugal, nos Valinhos. No princípio do século passado, peregrinar para este santuário era uma verdadeira experiência de fé. Implicava sair de casa a pé, sem carro de apoio e com a vida às costas, caminhar pelos campos e estradas rurais não sinalizadas, dependendo da generosidade dos habitantes ao longo do caminho para beber, comer e dormir. Com o desenvolvimento vieram as estradas alcatroadas e a generalização das peregrinações junto a vias rodoviárias, acompanhados de carros de apoio logístico; preterindo a experiência de caminhar tranquilamente pelos campos pela chegada rápida e muitas vezes insegura ao Santuário Fátima.



Desde 1998, o Centro Nacional de Cultura (CNC) tem o registo do logótipo no INPI, dos Caminhos de Fátima, desenvolve este projeto de itinerários culturais. Pela mão de Helena Vaz da Silva e Gonçalo Ribeiro Telles nasceu o Caminho do Tejo com marcos e setas azuis, que ligam Lisboa ao Santuário de Fátima, essencialmente por caminhos de campo o Caminho do Mar (de Cascais a Fátima).


Em 2008 foi fundada a Associação de Amigos dos Caminhos de Fátima. O trabalho desta associação é essencialmente prático e sem fins lucrativos: a marcação de setas do caminho em Portugal (mais de 4.000 setas), manter um site de informações peregrinas www.caminho.com.pt, prestar apoio na preparação de peregrinações, proceder à emissão de credenciais peregrinas, à organização de peregrinações pelos campos, formação de guias peregrinos, acolhimento de peregrinos no albergue do Porto da Luz.



Infelizmente em maio de 2015 a estatística negra de peregrinos mortos e feridos nas estradas cresceu. Pela primeira vez a nível nacional foi levantada a questão sobre que alternativas seguras existem para as estradas de alcatrão.
  • Caminho do Tejo, ligando a cidade de Lisboa ao Santuário de Fátima (141km). O caminho inicia-se em Lisboa, no Parque das Nações, interligando a Póvoa de Santa Iria, Alverca, Alhandra, Vila Franca de Xira, Vila Nova da Rainha, Azambuja, Valada, Ómnias, Santarém, Azoia de Baixo, Advagar, Santos, Arneiro de Milhariças, Monsanto, Minde, Giesteira e terminando então no Santuário de Fátima.
  • Caminho do Norte, ligando a Santiago de Compostela ao Santuário de Fátima (225km). O caminho de Fátima a norte usa o Caminho de Santiago em sentido inverso até Ansião. Nesta cidade abandona o Caminho de Santiago e bifurca em direção a Caxarias. A 3 de Outubro de 2014 este caminho foi marcado e verificado com 722 setas de marcação novas, pela Associação de Amigos dos Caminhos de Fátima. Deste trabalho resultou a geo-refenciação detalhada deste percurso.
  • Caminho Nascente, ligando a cidade de Tomar ao Santuário de Fátima (29,4km). Caminho marcado, geo-referenciado e aberto em abril de 2015 pela Associação de Amigos dos Caminhos de Fátima. Este pequeno caminho foi criado a pensar nos peregrinos de Santiago de Compostela que vão a Tomar e querem visitar o Santuário de Fátima ou vice-versa.
  • Caminho Poente, ligando a cidade da Nazaré ao Santuário de Fátima (53,2km). Caminho marcado, geo-referenciado e aberto em agosto de 2016 pela Associação de Amigos dos Caminhos de Fátima. Este é provavelmente o caminho mais duro e mais bonito dos quatro caminhos peregrinos assinalados pelos campos rumo a Fátima. O caminho tem marcação bidirecional. É mais duro fazer o percurso Nazaré - Fátima que o percurso inverso.

É considerado um "Caminho de Peregrinos" ao percurso que está devidamente sinalizado como tal, do princípio até ao fim, como um percurso seguro.

Fonte: Wikipedia, Caminho Portugues 07/12/2017


A T4F com foco no Caminho de Santiago. Caso tenha interesse em conhecer melhor o nosso trabalho, visite o nosso site: www.tour4friends.com

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Toledo: uma viagem histórica com a Tour4Friends


Toledo é um destino obrigatório para quem vem a Madrid. Por isso, escolhemos Toledo para fazer parte de um dos nossos roteiros.


Toledo (em latim: Toletum) é um município da Espanha na província de Toledo, comunidade autónoma de Castela-Mancha. Tem 232,1 quilómetros quadrados de área e em 2016 tinha 83 459 habitantes. Localizada a menos de 100km de Madrid e com imporantes vias de acesso: estradas, onibus e AVE (trem de alta velocidade).



Pontos Turísticos de Toledo – Como visitar a bela cidade medieval

A antiga capital da Espanha é uma das cidades medievais mais encantadoras de toda a Europa. Perfeitamente localizada no topo de uma montanha cercada pelo Rio Tejo, Toledo impressiona com as suas belezas naturais, prédios grandiosos e a sua arquitetura de influências árabe e gótica. Tivemos a oportunidade de passar um dia explorando a cidade e compartilhamos as dicas e fotos exclusivas aqui.




Como chegar a Toledo

Toledo fica a meros 72km de Madrid, o que possibilita uma visita rápida e até um bate-volta. Se você está pensando em viajar de carro, o acesso é bastante fácil, e em apenas 40 minutos pode-se alcançar a cidade, que oferece uma gama de estacionamentos aos seus visitantes. Alugamos o nosso carro através da RentalCars, uma das empresas líderes em aluguel de carros em todo o mundo. Clique aqui para pesquisar preços.

Uma outra ótima opção é viajar de trem, já que o AVE, serviço de alta velocidade da estatal espanhola que administra as ferrovias do país, e que conecta Madrid a Toledo em apenas 30 minutos, oferecendo um serviço de altíssima qualidade e conforto. Você pode pesquisar passagens de trem entre Madrid e Toledo clicando aqui.




Onde ficar em Toledo

Se você está procurando um lugar central (se estiver viajando de trem, por exemplo), uma boa opção onde ficar em Toledo, a poucos minutos das principais atrações da cidade, como a Catedral e o Palácio Alcazar, é o Hotel Alfonso VI. Clique aqui para conferir a página do hotel. 

Se você estiver viajando de carro, ou estiver procurando um hotel com amenidades modernas, como piscina, pode ser interessante ficar fora do centro antigo da cidade, já que as ruas são bastante apertadas e é complicado circular de carro. Um bom hotel com estacionamento, piscina e nas proximidades da cidade é o Eurostars Toledo (clique aqui para visitar a página).




O que ver em Toledo?

Esta é uma das perguntas mais difíceis de se responder. Isto porque, considerando que se trata de uma cidade com apenas 80.000 habitantes, o número de edifícios de importância histórica, e, consequentemente, de interesse turístico, é enorme. Se você tem pouco tempo na cidade, como era o nosso caso, a melhor pedida é se perder pelas ruas e procurar conhecer o que puder durante as horas que tiver lá. Decidimos comprar um mapa assim que chegamos lá, na estação de trem mesmo. Pouco tempo depois da chegada, chegamos a conclusão que o mapa só serviu mesmo porque tinha fotos e desenhos dos principais pontos turísticos da cidade, o que facilitava a localização ao identificar os prédios e monumentos no horizonte. As ruas são tão estreitas e sinuosas que é praticamente impossível se achar no mapa!

Um roteiro interessante a se fazer é sair da estação de trem a pé e, seguir para a cidade. É bom lembrar que há dois caminhos possíveis a partir da estação, um que leva até o centro (o caminho indicado pelas placas), e um outro que se alcança seguindo a avenida principal da estação para a esquerda, por uma rua que tem uma espécie de passarela vermelha. Este caminho sem duvidas é o mais impressionante, já que ele leva a Puente de Alcantara e a Puerta de Doce Cantos, os primeiros pontos turísticos de Toledo na nossa lista. Entrar na cidade pelas pontes e portões medievais é uma experiência sem igual!




Principais pontos turísticos de Toledo

Estação de trem de Toledo

A estação de trem de Toledo, principal ponto de chegada para vários visitantes, é por si só uma atração turística. A estação foi construída no estilo neo-mudéjar, que tem influências árabes e que imita o estilo das torres das igrejas da cidade.

O interior da estrutura é igualmente belo, e você poderá ver janelas com vitrais no melhor estilo árabe, e, do lado de fora, a enorme torre do relógio. A estação tem também uma lanchonete, perfeita para o caso de você chegar um pouco antes do horário de saída do seu trem.


Puente de Alcantara e Puerta de Doce Cantos

Antes de chegar a esta que é uma das pontes mais impressionantes da cidade, você terá vistas maravilhosas de Toledo e seus monumentos. A ponte, juntamente com a majestosa Puerta de Doce Cantos, o portal que dá acesso à cidade, formam uma paisagem única que causa uma primeira impressão de Toledo que você certamente nunca irá esquecer!


Alcázar

O Palácio de Alcázar é um dos mais importantes pontos turísticos de Toledo, e suas torres podem ser vistas a quilômetros de distância. O palácio foi construído por volta do século III pelos romanos e subsequentemente reformulado pelos cristãos. O seu tamanho (e sua localização privilegiada no topo da parte mais alta de Toledo) são realmente impressionantes. A área ao redor do palácio é igualmente interessante, e existem dois pontos você não deve deixar de conferir. Um deles é o Paseo del Carmen, o parque que oferece vistas maravilhosas do Rio Tejo e das cercanias de Toledo. Neste parque existem dois mirantes que ficam literalmente na ponta da rocha, e de cima deles dá para se ter uma idéia de quão especial é a localização da cidade. Existe também um bar que oferece vistas maravilhosas do rio e da Academia de Infanteria, um outro belo palácio que fica no topo da colina oposta ao Alcázar, separada de Toledo pelo Rio Tejo.


Catedral de Toledo

A Catedral de Toledo é o ponto central da cidade, e, em torno dela, existem inúmeras ruas estreitas charmosas, repletas de lojas que vendem desde de antigüidades a produtos locais. A catedral foi construída no século I por São Eugênio, e depois passou pelas mãos dos muçulmanos durante a invasão árabe, quando foi transformada em uma mesquita, sendo finalmente retornada aos cristãos e reconstruída na arquitetura gótica que vemos hoje em dia.

No dia em que visitamos, infelizmente estavam acontecendo vários casamentos na cidade, e na catedral também. Por isso, não foi possível ver o seu interior. Considerando que o tempo era limitado, pois estávamos fazendo um bate-volta, acabou sendo uma boa coisa, já que havia muito mais para se ver!

Nao deixe de caminhar ao redor da catedral e conferir a sua arquitetura que parece mudar em cada uma das laterais. Uma das entradas da catedral, por exemplo, tem uma torre com um relógio gigantesco, que é realmente impressionante.


Plaza del Ayuntamento

A praça que abriga a prefeitura de Toledo, El Ayuntamento, como nao poderia deixa de ser, é um primor. O prédio da prefeitura em si é belíssimo, com suas duas torres simétricas adornadas por tetos angulares e cruzes.

A praça funciona como o coração pulsante da vida social dos cidadãos da cidade, e, aos finais de semana, você certamente verá dezenas de locais brincando ou conversando na praça e também outros tipos de comemorações, como casamentos, já que a prefeitura fica de frente para a catedral. Por sinal, aquele lado da imenso da igreja parece ser o mais bonito de todos, já que cada uma das suas laterais é mais diferente que a outra.


Centro Cultural San Marcos

Em Toledo, nem tudo é o que parece. Vários prédios que antigamente eram igrejas, hoje em dia foram transformados em teatros, museus e salas de concertos. Este é o caso com a antiga igreja de São Marcos, hoje um centro cultural e sede do Arquivo Municipal da cidade. Se você não tiver tempo para conhecer o seu interior durante sua visita à Toledo, aproveite para caminhar em volta do prédio, já que é uma estrutura bastante interessante, tanto por causa do seu domo imenso, quanto por causa sua entrada medieval imponente.

O antigo monastério foi construído por volta do século VII e se encontrava em um estado precário antes de ser transformado no prédio cívico que é hoje. São Marcos fica nas proximidades da Prefeitura e da Catedral de Toledo, e pode ser alcançado a pé facilmente partindo deste ponto.


Paseo de San Cristobal

Pertinho do Centro Cultural San Marcos fica o Paseo de San Cristobal, uma espécie de praça que tem um mirante com vistas maravilhosas de Toledo. A partir de lá é possível ver o rio e os rochedos que cercam a cidade, bem como prédios importantes como San Marcos e o Monastério de San Juan de Los Reyes, o próximo ponto turístico de Toledo na nossa lista.


Monastério de San Juan de Los Reyes

Este ministério do século XV foi fundado pelos reis que unificaram a Espanha, Fernando de Aragão e Isabel de Castilla, para comemorar o nascimento do seu filho.

O monastério, que hoje em dia funciona como uma igreja, foi construído no estilo gótico com influencias espanholas, e a sua arquitetura impressiona. Suas espirais e cúpula formam uma estrutura imponente e a sua localização, no topo de um morro, só aumenta a sua grandeza.


Plaza de San Juan de los Reyes e Paseo de Recaredo

Seguindo a Calle de San Martin, a rua que desce a partir do Monastério de los Reyes, você chegará até a Plaza de San Juan de Los Reyes, onde fica mais um dos pórticos que dão acesso à cidade de Toledo através da muralha e dos rochedos naturais que a protegem. O pórtico leva ao Paseo de Recaredo, que é uma avenida que circula boa parte do lado oeste de Toledo e que leva até a Puente de San Martín, o próximo ponto turístico de Toledo na nossa lista.

Ainda caminhando pelo Paseo de Recaredo, você passará por um outro mirante com vistas belíssimas dos campos verdes que cercam Toledo e de lá poderá observar também outros prédios importantes da cidade, no topo da colina, como o Convento de Carmelitas Descalzas e a igreja de Santo Domingo el Real.


Puente de San Martín

Escondida atrás do Monastério de San Juan de los Reyes, esta ponte é com certeza uma das estruturas mais impressionantes de Toledo.

A ponte foi construída no final do século XIV para facilitar o acesso ao lado oeste da cidade, já que a única ponte em existência antes desta era a Puente Alcantara, sobre a qual falamos anteriormente.

Não deixe de reparar nas imensas torres construídas em ambos os lados da ponte, feitas para proteger a cidade contra invasores. Aliás, como várias outras cidades medievais, Toledo só foi construída naquela localização por causa da proteção natural oferecida pelo rio e pela montanha na qual a cidade se encontra.


Puerta de Bisagra

Este pórtico fica localizado no lado oposto da cidade de onde se encontra a estação de trem. Então, se você chegou a Toledo através deste meio de transporte, deverá caminhar bastante para chegar até lá, mas com certeza valerá a pena, já que naquela parte da cidade ficam alguns dos mais importantes pontos turísticos de Toledo.

A Puerta de Bisagra foi construída durante a ocupação muçulmana de Toledo, e a você poderá facilmente identificar a arquitetura árabe do monumento e da muralha construída ao seu redor. No entanto, quando a cidade foi retomada pelos cristãos, uma nova fachada foi sobreposta a fachada árabe, e a diferença nos estilos arquitetônicos também pode ser notada.






Um pouco sobre a história de Toledo.


O primeiro assentamento permanente conhecido na cidade de Toledo é uma série de fortes (muralhas) celtibéricos. Um dos primeiros assentamentos estava localizado no Cerro del Bu ( numa colina na margem esquerda do rio Tejo), onde foram obtidos inúmeros vestígios nas escavações, o que pode ser visto no actual Museu - Hospital de Santa Cruz em Toledo.

O aço de Toledo, conhecido por ser incrivelmente duro e tecnologicamente avançado na época, era trabalhado tradicionalmente desde cerca de 500 a.C. e chamou a atenção dos romanos quando foi usado por Aníbal nas Guerras Púnicas no século III a.C. Logo, tornou-se uma fonte padrão de armamento para as legiões romanas.

O aço toledano era famoso pela sua liga de alta qualidade, a Hispânia era conhecida desde o século IV a.C., por causa da alta qualidade de espadas de todos os tamanhos e armaduras provenientes desta região (além de outros utensílios), em desenho e ergonomia. Modelos como a Falcata Ibérica (uma espada curta) ou a Gládio Hispanense (uma espada curta romana) foram usados ​​por cartagineses e romanos desde os tempos da Segunda Guerra Púnica (séculos II e III a.C.).

Em 193 a.C., depois de grande resistência, Marco Fúlvio Nobilior conquistou a cidade. Os romanos reconstruíram-na e renomearam como Toleto (Toletum) na província de Carpetânia. A cidade desenvolveu uma importante indústria de ferro e passou a exportar para todo o Império Romano e, também passaram a cunhar moedas. A área onde a cidade foi colonizada sofreu um profundo processo de romanização, como evidenciado pelos inúmeros restos de vilas romanas, especialmente nas margens do Tejo.

Os romanos deixaram muitos vestígios em Toledo, principalmente na arquitectura e infra-estruturas da cidade como um imponente aqueduto, dos quais apenas as fundações foram preservadas em ambos os lados do Tejo, estradas e pontes que existem até hoje, um circo, templos, teatros, um anfiteatro, igrejas antigas, moradias e muitos outros. Há muitos outros vestígios, apesar de terem sido dados como desaparecidos.

Após as primeiras incursões germânicas no século III, as antigas muralhas foram reconstruídas para fins defensivos; no entanto, em 411 a cidade foi conquistada pelos alanos, graças à sua impressionante arte da guerra, que por sua vez foram derrotados pelos visigodos em 418. Depois de ter derrotado o seu adversário Ágila I, Atanagildo estabeleceu a sua côrte na cidade e mais tarde com Leovigildo, tornou-se capital do reino e arcebispado hispano-visigodo, que adquiriu grande importância religiosa e civil (como evidenciado pelos Conselhos de Toledo) e cultural. Muito perto de Toledo, na cidade de Guadamur, Tesouros, conjunto excepcional de coroas dos reis visigodos foram encontrados.

Toledo foi a capital da Hispânia visigótica, desde o reinado de Leovigildo, até a conquista moura da Península Ibérica no século VIII.

Entre 714 e 715 foi conquistada por Tárique e submetidos ao domínio muçulmano. Os árabes chamaram-na de Tulaytula (árabe طليطلة ). Durante o Califado de Córdoba (797–1035), Toledo foi centro de tensão étnica e religiosa, além de muitas revoltas que envolviam todo o centro-sul da Península Ibérica. A esmagadora maioria de população católica (cerca de 95% - 99% da população da região) em Toledo tornou-se fonte de preocupação constante para os governantes islâmicos, os mais temidos eram os camponeses de fé cristã ou pagã e, durante o emirado de Aláqueme I, explodiu uma grande revolta em toda região em volta de Toledo. O emir enviou o oscense Muladi Amrus ibne Iúçufe (chamado Amorroz em crônicas Cristãs) para subjugar a região incluindo partes onde hoje são as modernas províncias espanholas de Cidade Real, Cuenca e Albacete, usando um truque cruel. Este é o caso conhecido como o dia do poço. Amrus organizou um banquete no palácio do governador e convidou para comer na principal cidade. Às portas da residência, fez uma aposta de carrascos, quando os convidados chegaram, eles cortaram o pescoço, os corpos foram jogados em uma vala (daí o nome pelo qual é conhecido episódio). No entanto, houve novas rebeliões em 811 e em 829, depois de sua morte. Outra grande revolta estourou em Julho de 932 e se estendeu até 939 durante o governo de Abderramão III, exatamente na mesma região onde hoje é a comunidade autônoma de Castela-Mancha, de Cuenca a Cidade Real modernos, e foi necessário um cerco de três ou quatro anos para recuperar.

Após a decomposição do Califado de Córdoba em 1035, tornou-se capital do Taifa de Toledo, no entanto, seu taifa teve que pagar párias aos reis de Castela para manter o moribundo domínio maometano.

Finalmente em 25 de maio de 1085, Afonso VI de Castela reocupou Toledo e estabeleceu controle direto sobre a cidade e também região majoritariamente cristã e nativa que havia se rebelado contra o governo islâmico. Este foi o primeiro passo concreto do reino de Leão e Castela na chamada Reconquista. Toledo também passou a ser a capital do Reino de Castela para enfrentar melhor os sarracenos oriundos do norte de Africa e extremo sul da Península, substituindo Burgos que até então era capital desde 1031. Foram construídas nova muralhas, mais sofisticadas do que as antigas.

Entre 1085 e 1100, a população de Toledo se tornou homogênea etnicamente e culturalmente, antes, cerca de 5% da população toledana era composto de muçulmanos e judeus. As populações indígenas de religião cristã e pagã foram bastante maltratadas pelo governo islâmico, com impostos abusivos, tentativas de conversão forçada, servidão (em alguns casos escravidão), e privilegiando muçulmanos e judeus, mas quando Castela reconquistou a região, esses dois grupos passaram a ser perseguidos. Por volta do ano 1300, um grupo de judeus chegou à cidade, mas foram expulsos novamente em 1492.

Em 1162 a cidade foi conquistada pelo rei Fernando II de Leão, durante o período turbulento de Alfonso VIII de Castela. O Rei Leonês nomeado Fernando Rodríguez de Castro "o castelhano " , membro da Casa de Castro, governador da cidade. A cidade de Toledo permaneceu na posse de Leão até 1166, quando foi recuperada pelos castelhanos.

Durante a guerra civil castelhana, Toledo lutou ao lado de Pedro I, e depois de sofrer um longo cerco, foi tomada em janeiro de 1369. Ao longo da Idade Média, a cidade foi crescendo, especialmente a partir do século XIV.

Desde tempos pre-romanos, Toledo era famosa por sua produção de aço, especialmente espadas e armaduras, e a cidade ainda é um centro de manufatura de facas e pequenas ferramentas de aço. Após Filipe II mudar a corte de Toledo para Madrid em 1561, a cidade entrou em lento declínio, do qual nunca se recuperou.

Nos últimos anos da Idade Média, a rainha Isabel I de Castela (1451–1504) ampliou a cidade, e na Catedral de Toledo os reis católicos proclamaram Joana como herdeira à coroa espanhola em 1502, a Espanha se tornava o primeiro Estado oficialmente unificado. A participação ativa na unificação do primeiro Estado moderno da Europa e do Mundo foi na presença dos nobres castelhanos, especialmente os aristocratas da família Álvarez de Toledo. Isabel tinha construído em Toledo o Mosteiro de San Juan de los Reyes, para comemorar a batalha de Toro e ser enterrada lá com o marido, mas, depois decidiu enterrar-se na segunda cidade, onde seus restos mortais hoje descansam.

Foi uma das primeiras cidades que aderiram à revolta das Comunidades em 1520, com líderes comunitários como Pedro Laso de la Vega e Juan de Padilla. Após a derrota na Batalha de Villalar, plebeus Toledanos liderados por Maria Pacheco, viúva de Padilla, foram os mais resistentes aos projetos de Carlos I, até a sua rendição em 1522. Toledo se tornou uma das sede do Tribunal do Império.

Toledo perdeu muito de seu peso político e social na segunda metade do século XVI. A ruína da indústria têxtil acentuou o declínio da cidade, embora mantivesse a sua importância como centro de poder eclesiástico.
Artes e cultura.

Cervantes descreveu Toledo como a "glória da Espanha". A parte antiga da cidade está situada no topo de uma montanha, cercada em três lados por uma curva no rio Tejo, e tem muitos sítios históricos, incluindo o Alcázar, a catedral (a igreja primaz da Espanha), e o Zocodover, seu mercado central. Do século V ao XVI cerca de trinta sínodos aconteceram em Toledo. O primeiro foi no ano 400. No sínodo de 589 o rei visigótico Recaredo declarou sua conversão; no sínodo de 633, conduzido pelo enciclopedista Isidoro de Sevilha, decretou a uniformidade da liturgia em todo o reino visigótico e tomou medidas restritivas contra judeus batizados que recaíssem em sua antiga fé. O concílio de 681 assegurou ao arcebispo de Toledo a primazia no reino da Espanha. O último concílio que ocorreu em Toledo, entre 1582 e 1583, foi conduzido em detalhes por Filipe II de Espanha.

A parte do século XIV, Toledo tinha uma considerável comunidade judia, até que eles foram expulsos da Espanha em 1492; a cidade tem importantes monumentos religiosos, como a Sinagoga de Santa María la Blanca, a sinagoga de El Tránsito, e a mesquita de Cristo de la Luz.

No século XIII Toledo era um importante centro cultural sob o domínio de Afonso X, cuja alcunha era "o Sábio" por seu amor ao conhecimento. A escola de tradutores de Toledo tornou disponíveis grandes trabalhos acadêmicos e filosóficos produzidos em árabe e hebraico (que eram originalmente do grego) ao traduzi-los para o latim.

A catedral é notável por sua incorporação de luz, e nada é mais notável que as imagens por trás do altar, bastante altas, com figuras fantásticas em estuque, pinturas, peças em bronze, e múltiplas tonalidades de mármore, uma obra-prima medieval. A cidade foi local de residência de El Greco no final de sua vida, e é tema de muitas de suas pinturas, incluindo O Enterro do Conde de Orgaz, exibido na Igreja de Santo Tomé. É uma das três catedrais góticas (estilo francês) espanholas do século XIII, sede da Arquidiocese de Toledo, sendo considerada a obra magna desse estilo no país.

Nas artes culinárias, destacam-se as chamadas carcamusas, que consistem em carne de porco estufada com tomate.

Tour4Friends, Operadora do Caminho de Santiago.

Fontes: Toledo – Wikipédia, a enciclopédia livre; Planeta Europa; Lonely Planet

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Caminho de Santiago de inverno: seus perigos e suas belezas



A montanha é raiva e a natureza mostra seu rosto mais cruel. Quase ninguém quer estar lá fora lutando contra os elementos. Quase ninguém, mas montanhistas e caminhantes, que sabem como encontrar o lado romântico de andar num terreno com neve. É no tempo de inverno, quando o Camino de Santiago se transforma e vai de uma peregrinação de turistas para se tornar algo íntimo e pessoal. O silêncio, a solidão e a autenticidade dos povos são os protagonistas. A reflexão, o frio e o som dos passos na neve são os únicos protagonistas do peregrino a Santiago de Compostela. O Camino de Santiago não é o mesmo no inverno, é óbvio. Mas ouso dizer que é duas vezes mais maravilhoso. Enquanto no verão são freqüentes, o afluxo de caminhantes, os problemas do espaço nos abrigos e a oferta numerosa de refeições, alojamentos e outros serviços para os peregrinos, no inverno tudo muda. O inverno é marcado pela solidão, frio cruel e neve. Mas também implica uma maior reflexão.





Você tem que se preparar o caminho
Antes de começar nossa marcha no inverno é aconselhável planejar um pouco melhor a rota no inverno. Por exemplo, você está claro em que mês ir? A maioria dos peregrinos concorda que é preferível dezembro e janeiro, para o resto dos meses para ser menos frio, embora a dureza será sempre determinado pela climatologia que encontramos. O Camino de Santiago no inverno não é perigoso, contanto que você ande com senso comum e ter em conta as previsões meteorológicas.



No inverno há sempre alguns abrigos que fecham, embora a maioria permanecem ativos, especialmente os públicos. Embora isso não deve ser um problema, porque há muitos menos peregrinos, também não há problemas de espaço, mesmo assim, é sempre aconselhável certificar-se de que os albergues em que pretendemos dormir estão abertos para que não tomemos a surpresa de andar mais do que o projeto inicial. O mesmo vale para bares, restaurantes e supermercados e, embora alguns estabelecimentos possam estar fechados, os existentes são mais do que suficiente para servir os peregrinos.
No inverno, as horas de caminhada mudam. Enquanto no verão os peregrinos acordam muito cedo para evitar as horas de calor máximo e ser capaz de chegar cedo nos abrigos, no inverno você começa a andar mais tarde para aproveitar as poucas horas de sol. Não há pressa, não há necessidade de correr para encontrar uma cama. Você também tem que contar que a noite chega antes. O interessante no inverno é passar mais horas em tabernas e albergues que trilhas turísticas ou andando ao redor da aldeia. Pense em fazer algo para as horas mortas, que serão muitos: um livro, música, algumas letras...qualquer coisa que entretê-lo enquanto você espera para a próxima fase.

O que colocar na mochila?
O conteúdo da mochila de inverno não difere muito das coisas a tomar para fazer o caminho para Santiago no verão, apenas incorpore alguma roupa e mude algo impróprio. O máximo de transportar o material mínimo possível ainda é válido.
  • Mochila: o inverno é um pouco maior, cerca de 50 litros.
  • As botas são mais importantes. Recomendados botas de membrana impermeáveltipo Gore-Tex.
  • Além dos chinelos, recomendamos que você use um tênis de esportes.
  • Uma boa luvas e gorro.
  • Chapéu e lenço.
  • Meias de Coolmax.
  • T-shirts de manga curta ou longa mas depende muito sobre se nós vamos em meses muito frios ou é o começo do inverno.
  • Polar fino no caso o dia é ensolarado Polar Fat para andar com frio.
  • Calças ligeiramente mais quentes, caso vai nos meses de inverno mais frios.
  • Nós recomendamos mudar a camada chuvosa por duas partes impermeáveis, uma jaqueta e uma calça. Em caso de chuva, é preferível que não molhe as calças.
  • Você pode adicionar alguns Leggings para os dias de neve e chuva, vamos evitar que nossos pés de se molhar. Eles são especialmente importantes se deixarmos os Pirinéus ou se planejamos passar por diferentes picos evitando desvios.
  • Nem pode faltar uma bom “corta vento”. Se o revestimento da prova de vento tem uma membrana impermeável, pode substituir o revestimento da chuva.
  • Saco de dormir vai de um saco de verão para algo um pouco mais apropriado para cerca de 5 a 10 graus em aberto. Também não é muito relevante, pois dentro dos albergues geralmente não é frio, há cobertores.

Que caminho escolhemos?
Caminho francês é ainda perfeitamente viável e só teremos de estar atentos às previões meteorológicas e à informação que os vizinhos e os abrigos nos dão, caso seja necessário tomar algum desvio.



Em caso de queda de neve, há alguns trechos um pouco mais complicados no inverno. O primeiro problema que podemos encontrar antes Roncesvalles, no Collado de Bentartea. As montanhas de León e a área do Cebreiro também pode ser difícil.
Em caso de não ser recomendado o passo do Cebreiro, há uma variante da estrada conhecida como Estrada do inverno. Isso começa em Ponferrada e leva a Santiagoatravés dos vales do Rio Sil, passando pelo Médulas e a Ribeira Sacra. Tem um comprimento de 250 quilômetros e pode ser muito interessante para aqueles peregrinos que já conhecem o Caminho Francês e busca novas experiências e sites para conhecer.

Matéria traduzida do Espanhol no site: Radio Camino de Santiago 19/11/2017.

Data Analysis: Finding a better place

Capstone Project – The Battle of Neighbourhood | Finding a Better Place in Scarborough, Toronto 1. Introduction: This Capstone Project aim t...